sábado, 9 de março de 2013

TUDO QUE VOCÊ QUERIA SABER SOBRE PREENCHIMENTO DE RUGAS

O processo de envelhecimento traz consigo o aparecimento de rugas, o aprofundamento de olheiras, a diminuição da proeminência malar – as bochechas ficam menos evidentes, o afinamento de lábios e lóbulos de orelha, a perda do contorno facial e a atrofia dos tecidos das mãos, enfim, múltiplas manifestações relacionadas a atrofia da pele e estruturas correlatas.



Vamos explicar: ao longo tempo, a pele torna-se menos densa, com menor número de células e fibras de colágeno, além disso perdemos também parte do tecido celular subcutâneo, espécie de coxim de gordura sobre o qual as camadas mais superficiais da pele repousam e finalmente, há ainda a reabsorção óssea associada ao envelhecimento. A atrofia de pele, gordura subcutânea e arcabouço ósseo, somados a perda da firmeza da pele e a gravidade levam a flacidez cutânea e conseqüentemente ao aprofundamento das pregas naturais e ao surgimento de rugas.


Os preenchimentos cutâneos são utilizados para repor o volume perdido pela atrofia gradual de pele, gordura e arcabouço ósseo, suavizando rugas e depressões e deixando a superfície cutânea com aspecto mais regular e harmonioso. Falaremos sobre o preenchimento realizado com ácido hialurônico, substância naturalmente presente no organismo, com as funções de reter água, hidratar e conferir volume a pele e cuja concentração diminui durante o processo do envelhecimento.

Entre os anos de 2003 a 2007, o preenchimento facial com ácido hialurônico tornou-se o segundo procedimento estético mais realizado nos Estados Unidos, perdendo apenas para a aplicação de toxina botulínica. Por ser uma substância natural da pele, o risco de alergias e rejeições é muito pequena. Além disso, o fato de ser um material temporário e reabsorvível permite que os resultados do procedimento sejam aperfeiçoados a cada nova aplicação. Assim, o preenchimento pode ser continuamente adaptado ao dinâmico processo do envelhecimento, de acordo com as necessidades e expectativas de cada paciente.

Os preenchedores mais utilizados pelos dermatologistas se apresentam como géis transparentes, elásticos, estéreis, biocompatíveis e de origem não animal. De acordo com o que se deseja tratar, será escolhido um produto com a viscosidade e concentração adequadas de ácido hialurônico, para ser aplicado na profundidade correta da pele. Por exemplo, rugas profundas podem requerer géis mais concentrados e densos, cuja aplicação deve ser realizada em níveis cutâneos mais profundos.

O procedimento é realizado em consultório, sob anestesia local, geralmente sob a forma de cremes anestésicos, por médico especialista competente e experiente na técnica. O gel de ácido hialurônico será injetado na pele, sob a área que se deseja tratar, preenchendo-a de dentro para a fora e tornando as depressões e atrofias menos evidentes. Para se alcançar um resultado natural, o objetivo será sempre suavizar e nunca apagar os efeitos do tempo.

Após a aplicação o paciente pode experimentar desconforto, inchaço, vermelhidão e hematoma locais, que podem perdurar por até 5 dias. Manchas e nódulos, geralmente transitórios, também podem ocorrer. Portadores de herpes no local do procedimento devem receber medicações profiláticas para evitar recidivas. Assimetrias eventuais ou aplicações adicionais podem ser realizadas a partir de 14 dias. A duração do resultado depende do produto utilizado, entretanto a média é de 6 meses.

Em geral, o preenchimento é um procedimento simples, que não requer cuidados especiais e não interfere com a rotina diária. Os pacientes são orientados apenas a não manipular a área, não se expor a calor ou frio extremos e não realizar exercícios físicos vigorosos nos 5 dias que se seguem a aplicação.

As principais indicações dos preenchimentos com ácido hialurônico incluem: correção de rugas e sulcos da face, incluindo as linhas periorais e perioculares, elevação do canto labial inferior, contorno e aumento dos lábios, preenchimento de bochechas, lóbulos de orelhas e mãos.

As contra-indicações ao uso de preenchedores incluem: gravidez e lactação, distúrbios da coagulação ou uso de anticoagulantes, doenças autoimunes, doenças sistêmicas não controladas, inflamação ou infecção no local a ser tratado e distúrbios de comportamento. Pessoas que já fizeram implantes com preenchedores permanentes devem ser cautelosamente avaliadas, já que não há estudos que validem ou contra-indiquem de forma veemente a mistura de preenchedores.
Finalmente, consideramos o preenchimento com ácido hialurônico, quando realizado por profissionais médicos competentes, um procedimento seguro e com bom resultado estético final.

Fonte: BuscaSaúde

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