Outra diferença fundamental das atuais próteses diz respeito a sua durabilidade. Para efeitos práticos, na ausência de complicações ou desejo de uma cirurgia secundária, não há necessidade de uma troca das próteses com data programada. Atualmente não há uma “validade” do material, como se considerava há cerca de 15-20 anos, quando a substituição dos implantes (de gerações anteriores) era necessária após 10 anos em média, devido aos riscos de ruptura.
Uma afirmação frequentemente ouvida no consultório do cirurgião plástico é “quero a mesma prótese da minha amiga” ou “minha amiga colocou x ml, eu também quero este volume”. Estas afirmações devem ser analisadas com cuidado, apesar de serem negligenciadas frequentemente, tanto por pacientes quanto por médicos.
A escolha do tipo e volume do implante mamário é uma decisão mais complexa do que pode parecer, e depende de diversos fatores.
Em relação ao formato, existem dois modelos básicos, a redonda ou tradicional e a anatômica (em “gota”), com maior projeção na região inferior.
Outra característica fundamental é a projeção, que depende da relação entre a altura e largura (ou diâmetro) da prótese, existindo para um mesmo volume diferentes tipos e tamanhos de próteses. Como analogia, imagine um volume de água de 300 ml e os diferentes tipos e formatos de copo que podem contê-lo.
Os diversos fabricantes nos oferecem inúmeras opções de formas, modelos, perfis e volumes para a decisão final, tomada em conjunto pelo cirurgião e pela paciente, após uma detalhada avaliação clínica.
Fonte: BuscaSaúde
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