sexta-feira, 6 de julho de 2012

PRÓTESE DE SILICONE - MAMOPLASTIA DE AUMENTO

A mamoplastia de aumento, com a utilização dos implantes de silicone, é uma das cirurgias plásticas mais frequentemente realizadas e também que geram mais comentários, conversas, comparações e satisfação para as pacientes. Nos últimos anos, além do aumento no número de cirurgias deste tipo, observamos um grande aumento nos tipos, volumes e formas das próteses, fornecidas por diferentes fabricantes.

As próteses atualmente disponíveis podem ser utilizadas tanto para cirurgias reparadoras (reconstrução da mama) quanto para as cirurgias estéticas, estando na 5a geração. Este aspecto diz respeito às características físicas do implante, em relação ao seu envoltório (resistência e número de camadas) e conteúdo (consistência e características do silicone). Hoje são utilizadas próteses com múltiplas camadas externas com maior resistência e estabilidade, preenchidas por um gel coesivo de silicone, que difere das próteses mais antigas, com conteúdo líquido.

Outra diferença fundamental das atuais próteses diz respeito a sua durabilidade. Para efeitos práticos, na ausência de complicações ou desejo de uma cirurgia secundária, não há necessidade de uma troca das próteses com data programada. Atualmente não há uma “validade” do material, como se considerava há cerca de 15-20 anos, quando a substituição dos implantes (de gerações anteriores) era necessária após 10 anos em média, devido aos riscos de ruptura.

Uma afirmação frequentemente ouvida no consultório do cirurgião plástico é “quero a mesma prótese da minha amiga” ou “minha amiga colocou x ml, eu também quero este volume”. Estas afirmações devem ser analisadas com cuidado, apesar de serem negligenciadas frequentemente, tanto por pacientes quanto por médicos.

A escolha do tipo e volume do implante mamário é uma decisão mais complexa do que pode parecer, e depende de diversos fatores.

Em relação ao formato, existem dois modelos básicos, a redonda ou tradicional e a anatômica (em “gota”), com maior projeção na região inferior.

Outra característica fundamental é a projeção, que depende da relação entre a altura e largura (ou diâmetro) da prótese, existindo para um mesmo volume diferentes tipos e tamanhos de próteses. Como analogia, imagine um volume de água de 300 ml e os diferentes tipos e formatos de copo que podem contê-lo.

Os diversos fabricantes nos oferecem inúmeras opções de formas, modelos, perfis e volumes para a decisão final, tomada em conjunto pelo cirurgião e pela paciente, após uma detalhada avaliação clínica.

Fonte: BuscaSaúde

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