domingo, 18 de março de 2012

VITAMINA D PARA OS OSSOS

A vitamina D é um hormônio fundamental para a manutenção da densidade mineral óssea.

Ela pode ser adquirida através da alimentação (fígado, cavala, sardinha, shiitake, ovos, salmão, arenque, óleos de peixe, leite e seus derivados), através de suplementos de vitamina D (contidos em alguns alimentos como leite, soja, sucos, cereais) e principalmente através da exposição ao sol, pois, os raios ultravioleta B, abundantes até às 10 horas da manhã e após às 16 horas, penetram na pele formando a vitamina D3. Nesse caso a pele exposta não deve estar com filtro solar.

Para que a vitamina D3 se torne ativa, é necessário que ela seja metabolizada no fígado e nos rins. A principal ação da vitamina D é estimular a absorção de cálcio e fósforo no intestino delgado, e diminuir a excreção desses minerais pelos rins, aumentando a mineralização óssea. Sua ação também parece importante para manutenção da massa, da força e da velocidade de contração dos músculos.

A deficiência de vitamina D pode ser “silenciosa”, ou seja, não produzir sintomas. Porém, ela pode precipitar ou exacerbar a osteoporose em adultos e causar um distúrbio de mineralização dos ossos denominado osteomalácia, quando ocorre em adultos, ou raquitismo, quando ocorre nas crianças. A hipovitaminose D (carência de vitamina D) pode também causar dor óssea localizada ou generalizada, além de fraqueza muscular, dificuldades para caminhar e aumento do número de quedas e fraturas.

Para avaliar e acompanhar o estoque de vitamina D no corpo humano, devemos dosá-la na forma de 25hidroxivitaminaD (25OHD). Considera-se que há deficiência de vitamina D, quando a 25OHD está abaixo de 20 ng/ml (50 nmol/l) e insuficiência desta vitamina, quando seus níveis sanguíneos estão entre 21 e 29 ng/ml. Os níveis de 25OHD maiores do que 30ng/ml são os ideais para a saúde óssea.

O tratamento deve ser feito com a ingestão de alimentos ricos nesta vitamina, exposição adequada à luz solar (5 – 30 minutos até 10 horas da manhã ou após as 15 horas pelo menos 2 vezes/semana com braços e pernas sem protetor solar) e, se necessário, com reposição oral na forma de comprimidos ou gotas. A dose deve ser individualizada, de acordo com a faixa etária do paciente. A reposição deve ser realizada sob supervisão médica, pois o uso abusivo de vitamina D também tem conseqüências negativas para a saúde.

Fonte: BuscaSaúde 

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