quarta-feira, 28 de agosto de 2013

ESTIMULAÇÃO RUSSA


Estimulação Russa é o nome do tratamento de tonificação muscular realizado através de um aparelho de eletroterapia capaz de promover a contração muscular, por meio de corrente elétrica de média e baixa frequência, despolarizada.


A Corrente Russa foi descrita na década de 1970 como forma mais eficaz de gerar maior força muscular do que uma contração muscular voluntária máxima. Embora seja uma corrente de média frequência, os nervos são estimulados, pois ela é interrompida para produzir uma estimulação de baixa frequência de 50 Hz. Devido aos pulsos curtos, passa com razoável facilidade através da pele e é eficaz na estimulação de nervos motores.

A estimulação elétrica máxima pode fazer com que quase todas as unidades motoras em um músculo se contraiam de forma sincronizada, algo que não pode ser conseguido na contração voluntária. Isso permite a ocorrência de contrações musculares com a estimulação elétrica e, portanto maior hipertrofia muscular.

A Corrente Russa possui por base os seguintes princípios:

A – Reabilitação do paciente em um período breve de tempo, no que diz respeito a recuperar seu trofismo muscular;
B – Nas exercitações fisioterápicas de correção das modificações neuromusculares periféricas;
C – Como agente eficiente na hipertrofia muscular.

Pelos efeitos acima descritos, pode-se dizer que as indicações para uso estético da Corrente Russa são:

Fortalecimento e aumento de tônus muscular;
Fortalecimento da diástase de reto abdominal, ou seja, a alteração mais frequente no abdome feminino no pós-parto;
Melhora da flacidez no pós-operatório ou no combate ao sedentarismo;
Estimulação do fluxo sanguíneo e linfático;
Pré e pós-lipoaspiração;

As correntes elétricas destinadas ao trabalho muscular são divididas em três grupos:

Isométrica: destinada ao fortalecimento muscular.
Isotônica: destinada ao gasto calórico
Isocinética: destinado tanto ao gasto calórico como ao fortalecimento muscular.

A Corrente Russsa não pode ser indicada para:

Portadores de marca-passo;
Doenças cardiovasculares;
Problemas de pressão;
Problemas renais crônicos;
Epilepsia;
Patologia pulmonar.

Fonte: BuscaSAude

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